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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Título: Proteção do trafego marítimo: o sistema de comboios permanece válido no pós-Guerra Fria?
Autor(es): Jungstedt, Alceu Oliveira CastroOrientador
Autor(es): Santos, Fábio Luiz Benincasa Corrêa dos
Orientador(es): Jungstedt, Alceu Oliveira Castro
Palavras-chave: transporte aéreo, espacial e marítimo
transporte de agua, ar e espaço
Comboio
Conflitos
Doutrina
Estratégia
Guerra Fria
Pirataria
Submarinos
Terrorismo
Tráfego marítimo
Data do documento: 2015
Editor: Escola de Guerra Naval (EGN)
Descrição: Monografia apresentada à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores.
Inclui bibliografias
Esta monografia examina a validade do sistema de comboios para proteção do tráfego marítimo no período pós-Guerra Fria. Durante séculos, o procedimento usual, unanimemente admitido para proteção do tráfego marítimo, foi a formação de comboios. Eles são empregados até o século XIX, quando o desenvolvimento do navio a vapor provoca significativas mudanças na atividade marítima, e o sistema de comboios é negligenciado. Nas duas grandes guerras do século XX, a objeção ao sistema de comboios provocou elevadas perdas de homens e navios até que fossem implementados, conduzindo os aliados à vitória. Não somente os comboios confirmaram o seu valor para a proteção do tráfego marítimo como se revelaram o mais eficiente método de combate à ameaça dos submarinos. Entretanto, o desenvolvimento dos submarinos nucleares e mísseis intercontinentais durante a Guerra Fria despertou um novo debate sobre a validade dos comboios. Os EUA e a OTAN passaram a adotar uma postura mais ofensiva contra a ameaça soviética, abandonando o sistema de comboios. Após a Guerra Fria, novas ameaças ao tráfego marítimo como a pirataria e o terrorismo ficaram evidentes. Significativas mudanças da doutrina de proteção do tráfego marítimo pelos EUA e OTAN revelaram a rejeição aos comboios e a desatenção para as ameaças convencionais. Em contrapartida, comboios regulares são instituídos no Golfo de Aden pela OTAN para proteção contra a pirataria. “Marinhas privadas” ressurgem após duzentos anos do fim das antigas Companhias das Índias Orientais para oferecer escolta aos comboios contra as novas ameaças. Finalmente, as teorias da estratégia naval e a análise histórica do emprego dos comboios são confrontados para responder a pergunta: o sistema de comboios permanece válido no período pós-Guerra Fria? A pesquisa bibliográfica sobre essa questão leva à conclusão de que o sistema de comboios não só permanece válido como melhor método de proteção do tráfego marítimo, como também é necessário se realizar operações e exercícios com comboios em tempo de paz, para que se desenvolva uma sólida confiável doutrina que possa ser empregada em caso de uma grave crise ou conflitos de alta intensidade.
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000010/0000103b.pdf
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/28869
Tipo: Trabalho de fim de curso
Aparece nas coleções:Assuntos Marítimos: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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