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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAlmeida, Carlos D. de-
dc.contributor.authorLima, Carlos Augusto de-
dc.date.accessioned2022-07-05T18:14:20Z-
dc.date.available2022-07-05T18:14:20Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844939-
dc.descriptionA geoeconomia é um negócio da China. Ela não explica o crescimento econômico alto e consistente da China nos últimos 40 anos, mas contribui para a sua compreensão. A crescente influência econômica e política da China no sistema global de Estados são temas recorrentes em meio a analistas de Relações Internacionais, principalmente por ameaçar a liderança econômica estadunidense. No entanto, para o Brasil, a China representa um desafio particular na África, em especial no Atlântico Sul, entorno estratégico brasileiro. A China se apresentou como um país de Terceiro Mundo ao continente africano e, com sua influência econômica, ganhou credibilidade política, principalmente junto a Angola, país de fortes laços históricos com o Brasil. Nesse sentido, esse estudo confrontou a teoria da geoeconomia com a realidade, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, para analisar se a China fez uso de instrumentos geoeconômicos em seu relacionamento com Angola, no período de 1975-2010, e os impactos decorrentes aos interesses geopolíticos brasileiros em Angola e no Atlântico Sul. Concluiu-se que houve aderência da teoria à realidade, pois as condições de Angola pós-guerra civil, sem recursos para reconstruir o país e sua infraestrutura, bem como a demanda chinesa de recursos energéticos para sustentar seu crescimento econômico, permitiram à China explorar o contexto angolano e promover seus interesses nacionais, bem como os de suas empresas e bancos, ao proteger sua segurança energética e garantir mercado para seus produtos. O Brasil, mesmo perante a forte presença econômica chinesa, também explorou as oportunidades apresentadas em Angola, de maneira semelhante à China, inclusive fazendo uso de ferramentas geoeconômicas. No período analisado, não foram observados impactos aos interesses do Brasil no Atlântico Sul, pelo contrário, China e Brasil se complementaram em Angola e, até mesmo, estabeleceram uma cooperação sul-sul em âmbito multilateral com os países africanos. As conclusões evidenciaram a necessidade de uma política externa consistente por parte do Brasil, a fim de promover e consolidar a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul e garantir acesso aos mercados africanos, podendo estabelecer parcerias com Angola e explorar seu passado comum com o país africano, tornando a região um espaço geopolítico diferenciado. Por fim, o trabalho sugeriu acompanhar a rivalidade crescente entre China e Estados Unidos da América na região, assim como alertou que o avanço geoeconômico chinês poderá ocorrer sobre aqueles Estados ricos em recursos naturais e energéticos, com governos sem capacidade de investir em sua infraestrutura, em qualquer continente.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.relation.ispartofApresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores - CEMOS 2018pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectGeoeconomiapt_BR
dc.subjectChinapt_BR
dc.titleGeoeconomia, um “negócio da China”: a atividade econômica chinesa em Angola de 1975 a 2010pt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.location.countryBrasilpt_BR
dc.subject.dgpmDefesa Nacionalpt_BR
dc.subject.dgpmGeopolíticapt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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