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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Título: A arte operacional de Caxias na campanha em Humaitá (1866‐1868): uma análise à luz da teoria de Milan Vego
Autor(es): Caldas, Luís Antônio Mançano Portella
Orientador(es): Gomes, Alexandre de Souza
Palavras-chave: Humaitá
Caxias
Arte operacional
Objetivos operacionais
Áreas de conhecimento da DGPM: Estudos de operações militares
Data do documento: 2022
Editor: Escola de Guerra Naval (EGN)
Descrição: A manobra de Caxias em Humaitá, entre 1866 e 1868, esteve inserida no contexto da Guerra do Paraguai, que durou de 1864 a 1868. Aconteceu durante a segunda fase do conflito, iniciada com a invasão do Paraguai e encerrada com a retirada dos paraguaios da Fortaleza.As tropas aliadas avançaram pelo terreno pantanoso no interior do Paraguai, conhecido como região dos esteiros. Face à postura defensiva adotada por Solano López, os confrontos aconteceram em um novo tipo de combate indireto, denominado guerra de posições. Brasil, Argentina e Uruguai formaram uma coalizão ou a Tríplice Aliança, sendo suas forças militares consideradas como “aliados”, para combater o expansionismo paraguaio na região do Prata. Os objetivos político‐estratégicos que buscavam os aliados eram Humaitá e a capital Assunção. Com seu complexo sistema defensivo, Solano López interrompeu a única via de acesso para chegar à capital, ou seja, o Rio Paraguai. Fatos marcantes da campanha em Humaitá foram a distribuição do sistema de defesa paraguaia pela região dos esteiros, a reorganização do Exército Brasileiro por Caxias e o início de sua marcha, a instalação de uma base de operações aliada em Tuiuti, a guerra de posições e a passagem da Esquadra Imperial Brasileira por Humaitá. O propósito desta dissertação é identificar os elementos da arte operacional na manobra de Caxias em Humaitá, quando tais conceitos ainda não existiam ou não estavam consolidados doutrinariamente e analisá‐los à luz do modelo teórico de Milan Vego. Esta teoria caracteriza‐se por sua robustez, aqui antecipada por uma breve consideração sobre a diminuição da distração do conceito de centro de gravidade, iniciada por Joseph F. Strange. Baseado na teoria de Vego, sob a ótica aliada, serão identificados o Estado Final Desejado, os Objetivos Operacionais, o Centro de Gravidade, os Fatores Críticos, os Pontos Decisivos e seus efeitos e ações.Ao longo da análise, este trabalho demonstrará que a arte operacional de Caxias durante sua manobra em Humaitá, para ser bem‐sucedida, precisou ser precedida de um criterioso planejamento militar conjunto, ainda que os conceitos hodiernos vislumbrados em nossa doutrina, não fossem consolidados à época. O desenho de pesquisa utilizado para a elaboração do presente trabalho é o “estudo de caso”, ou seja, a verificação dos elementos da arte operacional de Caxias, em sua manobra em Humaitá, à luz da teoria de Vego.
Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846282
Tipo: Trabalho de fim de curso
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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