logo-ri

Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847577
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNagashima, Ohara Barbosapt_BR
dc.contributor.authorRodrigues, Raoni Vidigal Dias-
dc.date.accessioned2025-02-25T16:42:26Z-
dc.date.available2025-02-25T16:42:26Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847577-
dc.descriptionA Guerra Russo-Ucraniana, iniciada em 2014 com a anexação da Crimeia e intensificada em 2022 com a invasão em larga escala pela Rússia, configura-se como um dos conflitos mais devastadores na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Este trabalho analisa o emprego do Poder Aéreo russo entre 2022 e 2024, utilizando a Teoria das Estratégias Aéreas Coercitivas de Robert A. Pape (1996) como base teórica. A pesquisa investiga a utilização de mísseis balísticos e de cruzeiro, drones, sistemas de defesa antiaérea e guerra eletrônica por Moscou, bem como seus impactos no ambiente marítimo. A análise revela que, contrariamente às expectativas iniciais, a Rússia não conseguiu estabelecer superioridade aérea sobre a Ucrânia. A resistência ucraniana, amplamente apoiada por aliados ocidentais, com fornecimento de informações de inteligência, armamentos avançados e sistemas militares, contribuiu significativamente para a manutenção de um espaço aéreo contestado. A investigação detalha diversas táticas empregadas pela Rússia, como ataques a infraestruturas críticas e o uso de drones kamikaze, e explora a eficácia dessas ações dentro da estrutura teórica de Pape. Os resultados indicam que a estratégia aérea russa, predominantemente baseada na Punição, falhou em alcançar seus objetivos de coerção. O trabalho também revela que, em um ambiente marítimo espacialmente limitado como o Mar Negro, diversas ferramentas, incluindo o Poder Aéreo, contribuíram para um improvável protagonismo ucraniano. A pesquisa conclui que, embora a estratégia aérea russa de Punição tenha infligido danos significativos à população civil, em uma presumível retaliação às significativas perdas navais sofridas, não conseguiu forçar uma mudança política na Ucrânia. Além disso, o estudo ressalta a importância da ajuda militar do Ocidente recebida pela Ucrânia para sustentar seu esforço de guerra em um conflito prolongado, e a sua resiliência e inovação em promover adaptações de tecnologias comerciais para obter novas capacidades militares.pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2024)-
dc.description.abstractThe Russo-Ukrainian War, which began in 2014 with the annexation of Crimea and intensified in 2022 with Russia's large-scale invasion, has become one of the most devastating conflicts in Europe since World War II. This study analyzes the use of Russian Air Power from 2022 to 2024, utilizing Robert A. Pape's (1996) Theory of Coercive Air Strategies as the theoretical basis. The research investigates Moscow's use of ballistic and cruise missiles, drones, air defense systems, and electronic warfare, as well as their impacts on the maritime environment. The analysis reveals that, contrary to initial expectations, Russia failed to establish air superiority over Ukraine. Ukrainian resistance, widely supported by Western allies through the provision of intelligence, advanced weaponry, and military systems, significantly contributed to maintaining a contested airspace. The investigation details various tactics employed by Russia, such as attacks on critical infrastructure and the use of kamikaze drones. It explores the effectiveness of these actions within Pape's theoretical framework. The results indicate that the Russian air strategy, predominantly based on Punishment, failed to achieve its coercive objectives. The study also reveals that various tools, including Air Power, contributed to Ukraine's unlikely prominence in a spatially limited maritime environment like the Black Sea. The research concludes that, although the Russian air strategy of Punishment inflicted significant damage on the civilian population, presumably in retaliation for significant naval losses, it failed to force a political change in Ukraine. Furthermore, the study highlights the importance of Western military aid received by Ukraine in sustaining its war effort in a prolonged conflict and its resilience and innovation in adapting commercial technologies to gain new military capabilities.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectCoerçãopt_BR
dc.subjectCrimeiapt_BR
dc.subjectDronespt_BR
dc.subjectEstratégias Aéreas Coercitivaspt_BR
dc.subjectGuerra Russo-Ucranianapt_BR
dc.subjectInfraestruturas Críticaspt_BR
dc.subjectInovação Tecnológicapt_BR
dc.subjectMar Negropt_BR
dc.subjectPoder Aéreopt_BR
dc.subjectPuniçãopt_BR
dc.subjectRobert A. Papept_BR
dc.subjectSuperioridade Aéreapt_BR
dc.titlePunição, sofrimento e resiliência: O Poder Aéreo na Guerra da Ucrânia (2022-2024) da perspectiva coercitiva de Papept_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.subject.dgpmEstudos de operações militarespt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
C-EMOS2024_CC_RAONI.pdf5,41 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.