logo-ri

Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847599
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPinto, José Carlospt_BR
dc.contributor.authorFranco, Thiago Mendes-
dc.date.accessioned2025-02-26T17:38:44Z-
dc.date.available2025-02-26T17:38:44Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847599-
dc.descriptionEsta dissertação examina a Doutrina Bush no contexto do Direito Internacional à luz do Jus ad bellum e do Jus in bello. Essa doutrina, implementada após os atentados de 11 de setembro de 2001, reconfigurou a abordagem dos Estados Unidos da América em relação ao uso da força e à detenção de prisioneiros de guerra, impactando significativamente o Direito Internacional. Sob a justificativa de “Guerra ao Terror”, os EUA empreenderam invasões no Afeganistão e no Iraque, alegando legítima defesa preventiva, tentando modificar a tradicional interpretação do Jus ad bellum da Carta da ONU (1945). Essa abordagem gerou controvérsias sobre a legalidade das intervenções e levantou questões sobre a soberania estatal e o respeito às normas internacionais. No âmbito do Jus in bello, a dissertação explora a detenção de prisioneiros de guerra, especialmente em Guantánamo, onde detidos foram classificados como “combatentes inimigos”. A Teoria do Estado de Exceção, de Schmitt (2006) e Agamben (2004), é utilizada como ferramenta para analisar a suspensão de direitos em nome da segurança nacional. A Doutrina Bush, ao tentar modificar preceitos consagrados do Direito Internacional, promoveu um debate contínuo sobre a legalidade e a ética das políticas antiterroristas no cenário global.pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2024)-
dc.description.abstractThis dissertation examines the Bush Doctrine within the context of International Law in light of Jus ad bellum and Jus in bello. Implemented after the September 11, 2001 attacks, this doctrine reconfigured the United States’ approach to the use of force and the detention of prisoners of war, significantly impacting International Law. Under the justification of the “War on Terror”, the U.S. undertook invasions in Afghanistan and Iraq, claiming preventive self-defense and attempting to modify the traditional interpretation of Jus ad bellum under the UN Charter (ONU, 1945). This approach sparked controversies over the legality of the interventions and raised questions about state sovereignty and adherence to international norms. Within the scope of Jus in bello, the dissertation explores the detention of prisoners of war, particularly in Guantanamo, where detainees were classified as “enemy combatants”. The Theory of the State of Exception by Schmitt (2006) and Agamben (2004) is used as a tool to analyze the suspension of rights in the name of national security. The Bush Doctrine, in its attempt to modify established precepts of International Law, has promoted an ongoing debate about the legality and ethics of anti-terrorism policies on the global stage.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectDireito Internacional Humanitáriopt_BR
dc.subjectDoutrina Bushpt_BR
dc.subjectGuerra ao Terrorpt_BR
dc.subjectTerrorismopt_BR
dc.subjectPrisioneiro de Guerrapt_BR
dc.subjectJus ad Bellumpt_BR
dc.subjectEstado de Exceçãopt_BR
dc.titleGuerra ao terror: Análise da Doutrina Bush perante o Direito Internacionalpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.subject.dgpmDireito aplicado às operações militarespt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
C-EMOS2024_CC_THIAGOMENDES.pdf483,67 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.